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Alphaville

Em 40 anos, Alphaville virou grife residencial

Raquel Cunha/Folhapress
Vista da avenida Alphaville, em Barueri
Vista da avenida Alphaville, em Barueri

Em 1975, quando as primeiras residências foram construídas em Alphaville, o leite e o pão do café da manhã dos moradores eram entregues em casa pelos funcionários da construtora Albuquerque Takaoka, que idealizou e projetou o bairro.

Mais do que uma comodidade, essa era uma necessidade: o terreno de 2,5 milhões m² era apenas um enorme descampado.

Em nada o cenário poderia indicar o que Alphaville se tornaria: uma verdadeira cidade que se espalha por Barueri e Santana do Parnaíba, com mais de 80 mil habitantes fixos em 14 residenciais.

Os idealizadores foram os engenheiros Renato Albuquerque e Yojiro Takaoka. A ideia inicial era oferecer lotes para empresas, mas logo perceberam a necessidade de moradias para os gerentes e diretores.

Inspirada por um modelo de subúrbio americano dos anos 1950 e 1960, a construtora lançou o residencial 1.

O nome veio do filme de ficção científica "Alphaville" (1965), de Jean Luc-Godard. "A ideia foi do arquiteto Reinaldo Pestana, que queria criar a sensação de algo futurista", conta Wilson Honda, diretor da Takaoka Empreendimentos.

Para ele, no entanto, a característica de Alphaville é a tranquilidade. "Essas pessoas buscavam qualidade de vida, em um local onde poderiam construir casas maiores, por um custo mais barato", diz.

Nessas quatro décadas, Alphaville se tornou uma espécie de "grife" de moradia integrada a centros comerciais e empresariais.

Desde 1994, quando a empresa se tornou Alphaville Urbanismo, esse modelo chegou a 47 cidades de 22 Estados do país e do Distrito Federal –no total, já são mais de 110 condomínios fechados.

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