ADRIANO DE SOUZA (MINEIRINHO), 28
Surfista

Agora moro em Florianópolis (SC), mas nasci no Guarujá e sempre que tenho tempo vou para lá.

É onde cresci, adoro a cidade. Meu número da sorte, que uso na camisa durante competições, é o 13, código de área de lá.

Quando eu era moleque, brincava e curtia a praia. Comecei a surfar vendo meu irmão. Depois que passei a competir ficou mais difícil aproveitar a região.

A cidade precisa melhorar a infraestrutura para receber o grande público nas temporadas.

Vim de uma comunidade pobre, a Santo Antônio. Queria que ela tivesse um suporte maior para os jovens. Sonho em fazer um instituto para ajudar crianças a fazer esporte e estudar.

Guarujá é onde me sinto em casa. Não importa onde eu estiver, levo a cidade dentro de mim.

OSCAR MAGRINI, 54
Ator

Morei quase 30 anos em Santos, nasci na cidade e saí de lá quando me casei. Foi quando comecei a trabalhar com teatro, cinema e televisão, então tive que ir para São Paulo e Rio de Janeiro.

Pelo menos uma vez por mês vou para Santos. Minha mãe, meus irmãos e meus amigos estão lá.

O bom de Santos é o santista. É um pessoal bacana, hospitaleiro. Muitos aposentados vão para lá por causa do clima. O mar é tranquilo, e a areia é livre, diferente do Rio de Janeiro. Tem também o aquário, o Orquidário Municipal, o ferry boat, não é só praia.

Só é ruim no fim do ano, quando a cidade fica superlotada, e o trânsito caótico. Mas está melhorando bastante, a praia está melhor, tem ciclovia, não pode mais ter estacionamento na praia.

Eu sou 'tri-santos': time, cidade e coração.

RENATO DIRNEI, 36
Jogador

Estou na minha segunda passagem por Santos. Morei aqui de 2000 a 2004 e agora já estou na cidade há um ano e meio.

Santos tem muitas opções de lazer. Quando o dia está ensolarado, andar na orla e no jardim é um bom passeio.

Gosto muito de comida japonesa, e aqui tem uma grande variedade, além de churrascarias e restaurantes de massas.

Quando voltei para a cidade, percebi que ela cresceu bastante, agora tem vários prédios novos.

Só acho que a areia da praia poderia ser mais fofa e branquinha, para os meus meninos brincarem.

Aqui eu sinto um carinho grande dos torcedores do Santos. Eles pedem autógrafos e fotos, é bacana ter esse reconhecimento.

Até torcedores de outros clubes vêm falar comigo, fico muito feliz.

GRAZIELLA MORETTO, 43
Atriz

Nasci e vivi em Santos até os três anos, mas a cidade foi minha base emocional por toda a vida. Meus avós, primos e tios viviam lá durante minha infância e adolescência. Toda sexta-feira íamos para lá e só voltávamos no domingo à noite.

Me lembro muito dos fins de tarde no paredão da Ponta da Praia, das noites acompanhando meu pai em pescarias, dos dias inteiros na praia, das partidas de tamboréu e dos jogos na Vila.

O que eu mais amo em Santos é o ritmo. Parece que a vida entra num 'slow motion' e nada é urgente. Até o modo como se atravessa a rua é diferente. Acho até que os semáforos para pedestres deviam ser reajustados para demorar mais e respeitar o ritmo interno do santista.

Depois de tantos anos no Rio, se voltasse a viver em São Paulo, Santos seria com certeza uma opção.