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'Alphaville do litoral', Riviera tem os imóveis mais caros

Raquel Cunha/Folhapress
Salão de festas do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço
Salão de festas do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço

Ao passar pelo portal que dá acesso à Riviera de São Lourenço, os motoristas param em frente a uma câmera de segurança, cumprimentam um atendente (que lhes entrega um folheto com a programação semanal) e seguem pelas ruas planejadas do bairro.

Com 9.000 km², a Riviera é uma espécie de Alphaville do litoral paulista.

Apesar de não ser um condomínio fechado -não é preciso se identificar, e ônibus municipais transitam livremente-, trata-se de uma zona à parte de Bertioga.

Riviera tem seu próprio sistema de saneamento básico, de limpeza das praias, de reciclagem do lixo e de manutenção dos pavimentos. Além disso, seguranças reforçam o policiamento do local.

Quem cuida de tudo são os próprios moradores, organizados em uma associação. A autogestão faz do lugar uma das praias paulistas mais limpas, seguras e caras. Para imóveis novos, o preço médio do m² é de R$ 14.269, valor semelhante ao de bairros da zona oeste da capital, segundo a consultoria Geoimovel.

No momento, ao menos sete empreendimentos construídos nos últimos cinco anos têm unidades à venda. Um deles é o edifício Belvedere, onde um imóvel custa a partir de R$ 5,6 milhões. O prédio, à beira-mar, tem quadra de tênis, spa e cinema.

Para o engenheiro Mauro Moreno, que mora em São Paulo e vive na Riviera nas horas vagas, o conforto do lugar "não tem preço". "Conheço praias do mundo todo. Riviera é inigualável", diz ele, que já está em seu oitavo endereço no bairro. "Gosto sempre de evoluir. Agora, estou de frente para o mar."

Raquel Cunha/Folhapress
Salão de jogos do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço
Salão de jogos do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço

SEM ESPAÇO

A Riviera de São Lourenço surgiu em 1979, quando o terreno, das empresas Praias Paulistas S.A. e Cia Fazenda Acaraú, foi loteado pela construtora Sobloco, que hoje cuida daquele traçado urbano.

Hoje, o local abriga cerca de 2.000 casas e 215 prédios com, no máximo, dez andares. Ainda há espaço para crescer, mas não muito: segundo o diretor da Sobloco Luiz Augusto de Almeida, o número de edifícios pode aumentar em 10%, e 700 casas podem ser construídas.

Segundo ele, não há qualquer possibilidade de demolição das casas para dar lugar a novos prédios.

A população fixa, de 3.000 pessoas, cresce para 10 mil aos finais de semana. Nos feriados e nas férias, sobe para 60 mil, afirma a Sobloco.

Mas, se depender da construtora, isso pode mudar. "Nosso plano é fixar mais pessoas na cidade e levar empregos para lá", diz Almeida.

Raquel Cunha/Folhapress
Piscina do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço
Piscina do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço
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