Itaim/Vila Olímpia

Prédio popular atrai morador do entorno de SP

Moradores de cidades vizinhas de São Paulo, como Embu e Taboão da Serra, têm se mudado para conjuntos habitacionais populares em áreas menos nobres do Morumbi, como Jardim Umarizal, Campo Limpo e Vila Andrade.

Nessas regiões, que ficam próximas da favela de Paraisópolis, construtoras como a Atua e a Marques levantaram nos últimos dois anos edifícios com apartamentos entre R$ 220 mil e R$ 350 mil.

Um deles, o Atua Vista Morumbi, faz parte do programa Minha Casa Minha Vida. A região, diz Ronaldo Cury de Cápua, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato das construtoras), tem potencial para mais empreendimentos desse segmento.

Os apartamentos da Atua são pequenos, com dois dormitórios, medindo entre 45 m² e 60 m², e têm uma vaga na garagem.

EQUIPAMENTOS

Alguns prédios têm até dez apartamentos por andar, mas nas áreas comuns há salão de festa, playground e até piscina e academia de ginástica. Não há terraço nem suítes em vários desses apartamentos, e um único banheiro serve a dois dormitórios.

O Atua Vista Morumbi, que faz parte do Minha Casa Minha Vida, tem 44 m². Outro empreendimento da Atua na Giovanni Gronchi, tem piscina, lavanderia e até canil.

Os moradores que vão para a região são famílias pequenas e casais jovens. São pessoas que, em geral, passam mais de duas horas no transporte público ou em seus carros, de casa para o trabalho.

"Para essas pessoas, é um 'upgrade' na vida. Vão ganhar duas horas a mais para a família", diz Vitor Marques, da Marques Construtora. A empresa trabalha na Vila Andrade. Seus empreendimentos são um pouco maiores e estão na faixa de R$ 350 mil.

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