Paulista/Centro

'Sinto paz de espírito quando chego em casa', diz Galisteu sobre Higienópolis

ADRIANE GALISTEU, 43, APRESENTADORA

Morava nos Jardins, mas há 15 anos me mudei para Higienópolis, porque achei uma delícia de bairro –aqui podemos passear com o cachorro tranquilamente e é possível fazer praticamente tudo a pé, pela proximidade das coisas.

O que mais gosto é a variedade de opções de comida e lazer. Vou aos parques e praças, frequento restaurantes como Carlota, Ici Bistrô, Corrientes 348, Pobre Juan, Bar Higienópolis...

Nesses anos, criei um apego grande pelo bairro, sinto paz de espírito quando chego em casa. Não pretendo sair dele tão cedo, mas acho que a segurança é sempre um ponto a melhorar -nunca é demais.

CÁSSIO SCAPIN, 51 ATOR

Sempre morei na Vila Madalena e arredores, mas há 12 anos me mudei para Higienópolis. É um bairro mais tranquilo e supercharmoso, tem de tudo por perto.

Costumo passear com meu cachorro, e esse é o momento em que as pessoas se cumprimentam -brinco que os vizinhos se conhecem pelos nomes dos cachorros.

Fico bastante no bairro, gosto de frequentar bares e restaurantes como Sotero, Così, Tatini, José, Sushi Papaia. Também vou às praças, livrarias e pequenos cafés.

Acho que falta manutenção maior das lixeiras –vejo muitas quebradas– e melhorar a segurança, principalmente à noite.

LILIAN GONÇALVES, 68, EMPRESÁRIA

Santa Cecília me acolheu há 50 anos. Cheguei a São Paulo na extinta rodoviária, que ficava na av. Duque de Caxias, sem perspectivas, e foram os comerciantes da rua Jaguaribe (onde tenho hoje sete restaurantes) que me deram a primeira oportunidade de trabalho.

Moro no Alto de Pinheiros, mas ainda tenho uma ligação muito forte aqui: participo da vida da comunidade, sempre vou às reuniões do Conseg (Conselho de Segurança). Isso porque sou apaixonada pelo bairro, pela história muito rica, pela diversidade de lugares interessantes, pela facilidade de acesso e transporte e por empregar muitos músicos e artistas.

FELIPE YUNG, 37 ARTISTA PLÁSTICO

Moro na região da República há cerca de um ano e meio, ao lado do edifício Copan. Escolhi viver aqui por ter mais amigos por perto, além do fácil acesso ao meu trabalho –tenho um estúdio na região– e a meios de transporte. Mas faço tudo a pé.

Tenho apego pelo centro, pois acho que aqui é a região onde as coisas funcionam melhor. Sem contar que há opções bastante diversificadas: costumo ir a restaurantes como A Casa do Porco, Bar da Dona Onça e Café Berlinda. Para ficar ainda melhor, acho que faltam mais lugares interessantes como galerias de arte e cafés. A questão da segurança é algo que também precisa melhorar.

Bairros da Série