Permeada por coqueiros altos, a avenida Brasil, em Americana, liga o centro do município a uma reserva ecológica de 120 mil m².

A principal via dessa cidade de porte médio, a 130 km de São Paulo, reúne restaurantes, lanchonetes, farmácias, lojas e centros hospitalares, entre outras facilidades de serviços e comércio.

Ao seu redor, há pelo menos dez edifícios lançados nos últimos cinco anos, segundo levantamento da consultoria Geoimovel.

"É a calha principal da cidade, a via de maior destaque e com o metro quadrado mais caro", afirma Eny Biasi, sócio da OMN Empreendimentos.

A incorporadora é responsável pelo prédio Opus 385, que oferece apartamentos de 94m² por, em média, R$ 600 mil, em uma rua tranquila, logo atrás da avenida.

É para lá que o advogado Alexandre Ortiz, 41, deve se mudar em 2018, quando o edifício deve ficar pronto. "A localização foi o mais importante. A avenida tem toda a facilidade de comércio, e ao mesmo tempo é um lugar para fazer exercícios físicos, é muito bonita", diz.

Outro atrativo é o parque ecológico. A enorme área verde recebe moradores do entorno que vão lá para fazer atividades físicas ou piqueniques aos finais de semana.

O espaço tem também um jardim botânico e um zoológico, com cerca de 400 animais de cem espécies -entre os mais populares estão um leão, um tigre, uma girafa e um hipopótamo.

Da janela do edifício Jardins de Monet, da Construtora Sega, é possível ver a grande mancha verde da reserva ambiental, em meio às casas da vizinhança.

Os futuros moradores do prédio, em construção, poderão chegar lá em uma caminhada de 20 minutos. Os apartamentos de 69 m² e três dormitórios custam, em média, R$ 320 mil.

No outro extremo da avenida Brasil, cuja extensão é de cerca de dois quilômetros, fica o centro da cidade.

Nessa zona está o edifício Golden Way, da incorporadora Seven Empreendimentos. O prédio tem opções de plantas entre 65 m² e 70 m², de dois ou três dormitórios, que custam a partir de R$ 304 mil.