A maioria dos imóveis novos à venda na zona norte têm, em média, dois dormitórios e um bom custo-benefício, já que combina a facilidade de acesso ao metrô com o metro quadrado médio mais barato da cidade (R$ 8.200, segundo a consultoria Geoimovel).

Os apartamentos mais caros, na casa dos milhões, estão concentrados em Santana, considerada a vitrine da região. Além da vista privilegiada para o Parque Estadual da Cantareira, o bairro ainda atrai por contar com uma rede estruturada de bares, restaurantes, escolas e hospitais.

Mas também há opções mais econômicas, perto de estações do metrô. São unidades que custam, em média, menos de R$ 500 mil.

A diversidade da oferta é resultado de uma verticalização recente: nos últimos cinco anos, a região recebeu mais de 10 mil apartamentos. Desses, 1.867 estão à venda.

Além de casais com ou sem filhos, os novos espaços para morar estão no alvo de pessoas da própria região que não deixam a zona norte, mas querem viver em áreas mais próximas ao centro da capital.

"Antigos moradores passaram a ganhar mais e são protagonistas de uma migração interna, deixando bairros mais periféricos para viver em outros com mais estrutura", diz Marcelo Dzik, da incorporadora Even.

Para ajudar na escolha de quem procura um imóvel por lá, a Folha mapeou os prédios com apartamentos novos disponíveis e classificou-os em seis categorias, de acordo com os perfis de futuros moradores.

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