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Litoral

Novos imóveis no litoral paulista oferecem lazer de resort para fisgar turistas

Raquel Cunha/Folhapress
Vista do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço
Vista do edifício Belvedere, na Riviera de São Lourenço

Não basta ter vista para o mar. Os empreendimentos com unidades à venda no litoral paulista oferecem um arsenal de atrações que deixam os condomínios com cara de resort de luxo.

Localizado a cinco minutos da praia, em Santos, o Way Orquidário ilustra esse perfil. Entre os seus 30 itens de lazer estão tobogã, quadra de tênis e sala de cinema. Os preços dos apartamentos, com dois ou três dormitórios, partem de R$ 420 mil.

"Os clubes de regata sumiram e foram parar nos condomínios", diz Norberto Faria, da Aliança Construtora.

Evanilson Bastos, diretor de vendas da incorporadora Rossi, explica que esse formato de empreendimento é encontrado em todos os os tipos de imóveis da região: desde os de alto padrão (a partir de R$ 700 mil) até os considerados econômicos (que custam até R$ 399 mil).

"Quando o imóvel é para a segunda moradia, precisamos oferecer diferenciais. Uma área de lazer mais estruturada, um condomínio mais atrativo, com garagem para jet ski, por exemplo", afirma.

Na região analisada pela Folha estão cidades dos litorais sul e norte. No sul, Guarujá, Santos, Praia Grande, Itanhaém, São Vicente e Mongaguá concentram 6.806 imóveis novos à venda.

No litoral norte, Bertioga, Caraguatatuba e Ubatuba somam mais 980 unidades.

Do total de apartamentos, 1.451 estão prontos para morar, segundo a consultoria Geoimovel. O custo médio do metro quadrado ali é de R$ 5.900. Os apartamentos de dois e três quartos são maioria -estão presentes em 82% dos novos empreendimentos.

SUL x NORTE

Separadas por uma barreira natural, a serra do Mar,as duas partes do litoral passam por processos de urbanização distintos.

Na porção sul, os municípios de São Vicente e Praia Grande concentram as novidades, sendo que este último tem o maior número de unidades à venda: 2.542, de acordo com pesquisa Geoimovel.

"O encarecimento do terreno em Santos [R$ 8.000 o m², em média] e a falta de novas áreas têm forçado esse movimento, segundo Carlos Meschini, diretor do Secovi (sindicato do setor imobiliário) da Baixada Santista.

"Em Santos, o novo comprador é local, viu sua renda crescer e, agora, tem conseguido se mudar para um apartamento melhor", complementa Norberto Faria.

Já na Praia Grande, a verticalização e a venda de imóveis continuam diretamente ligadas com as atividades do turismo, segundo o Secovi.

O litoral norte, que conta com 52 novos empreendimentos, também tem crescido para o alto em consequência da "procura de paulistanos por imóveis de temporada", como diz Frederico César, diretor do Secovi no Vale do Paraíba.

César também ressalta que a chegada de trabalhadores envolvidos nas obras de ampliação do Porto de São Sebastião tem "influenciado o segmento imobiliário na região como um todo".

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